A Corregedoria da Polícia Militar pediu, nesta segunda-feira (3), as prisões temporárias de quatro policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), investigados pela morte de um rapaz de 26 anos em guia de Osasco, na Grande São Paulo. Ele foi baleado pelos policiais do grupo de elite da PM ao ser abordado dentro de casa, na terça-feira (27).
Dois segundos sargentos – com 18 e 17 anos de trabalho na PM -, um soldado – com 10 anos de serviço – e um cabo – com seis anos de polícia – tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar por 30 dias, a contar a partir desta segunda.
A vítima, Paulo Alberto de Jesus, estava em casa, no meio da tarde, quando os policiais chegaram. Amigos e parentes disseram que ele não tinha envolvimento com o crime, mas mesmo assim foi baleado pelos policiais que investigavam um caso de roubo de carga.
No dia seguinte ao assassinato, durante o velório do rapaz, manifestantes tiveram que se proteger da polícia no galpão onde parentes se despediam do autônomo. O grupo fazia uma manifestação contra a PM, mas teve que sair correndo quando os policiais começaram a atirar balas de borracha.
A vítima dos policiais não tinha passagem pela polícia. Entretanto, a Secretaria de Segurança Pública informou que ele era suspeito de guardar armas usadas em um roubo e que os policiais foram recebidos a tiros quando o abordaram. Ainda segundo a secretaria, foram apreendidos uma pistola e vários cartuchos na casa dele.
Fonte: G1