Cerca de 650 mil pessoas são afetadas por conta da greve de ônibus na cidade de Osasco que atinge também Carapicuíba, Jandira, Itapevi, Barueri, Embu, Taboão e Cotia, segundo o presidente do Sincovero (Sindicato dos Condutores de Osasco e Região, Antonio Alves Filho). Oito mil trabalhadores pararam na manhã desta quinta-feira (24).
De acordo com Filho, três garagens aderiram 100% à greve, a Viação Osasco (matriz e filial) e Viação Raposo Tavares. Segundo ele, cerca de 900 ônibus deixaram de circular nesta manhã. Diversas linhas que fazem o trajeto até as regiões do Butantã e Pinheiros, na zona oeste da capital, estão na lista das que ficarão inoperantes.
A Pirajuçara atende a população com 400 ônibus, mas somente 10% da frota aderiu à greve, cerca de 40 ônibus, o que deve prejudicar 20 mil pessoas. Já a Viação Urubupungá, que opera com cerca de mil ônibus e atende a cerca de 500 mil pessoas, apenas 5% dos funcionários aderiram à greve. Pelo menos 50 ônibus estão parados e prejudica cerca de 25 mil pessoas.
Ainda segundo o presidente, os trabalhadores pedem 15% de reajuste salarial, vale-refeição de R$ 18 e PLR (participação nos lucros e resultados) de R$ 1.800. Parte da categoria resolveu parar nesta quinta-feira, depois da assembleia ter votado contra a proposta do sindicato patronal, de acordo com presidente. A proposta dos empresários era de 7% de reajuste, R$ 550 de PLR e R$ 14 de vale-refeição.
Fonte: R7