Uma mulher de 56 anos disse que passou mal após ser abordada com violência pelo segurança de um hipermercado, na cidade Osasco, na Grande São Paulo. De acordo com a vítima, o segurança a acusou de roubar produtos do estabelecimento.
Segundo o irmão da vítima, o caso ocorreu por volta das 16h30 da última quarta-feira (16). Ele e a vítima contaram que Clécia Maria da Silva fazia compras no hipermercado Walmart da avenida dos Autonomistas, quando a filha dela, portadora de necessidades especiais, telefonou, dizendo que estava saindo do local de trabalho, uma policlínica de Osasco.
Clécia disse que, com o objetivo de buscar a filha de carro, ela encerrou as compras, fez o pagamento no caixa e saiu com pressa do supermercado. Um segurança que estava no estacionamento, ao vê-la saindo em velocidade, fez uma abordagem violenta e a acusou de estar deixando o local com produtos roubados.
Clécia diz que foi humilhada diante de várias pessoas, ao ter a sacola de compras e a bolsa revistadas. Após constatar que ela não havia cometido nenhum delito, ela diz que o segurança do Walmart disse que ela estava liberada para ir embora.
A cliente, que é hipertensa, passou mal, ainda no mercado e precisou ser socorrida por uma ambulância. Ela foi encaminhada ao Hospital Montreal, em Osasco.
Por meio de nota, o Walmart disse que repudia qualquer ato de desrespeito e discriminatório. Disse ainda que a rede possui uma forte política de apoio à diversidade, que respeita todas as pessoas, em todos os lugares, independente de cor, raça, idade, credo, classe social.
Em relação ao incidente ocorrido na loja de Osasco, a empresa disse estar averiguando o caso, colaborando com as autoridades e tomará todas as medidas cabíveis.
Na sexta-feira (18), a vítima registrou boletim de ocorrência. Ela voltou a passar mal no sábado (19) e precisou ser novamente medicada no hospital. Na tarde desta terça-feira (22), Clécia Maria da Silva foi ao escritório do advogado Dojival Vieira e vai abrir processo contra o WalMart.
Dojival é o mesmo advogado que está cuidando do caso do menino de 10 anos, que sofreu abuso por parte de seguranças do hipermercado Extra, na zona leste de São Paulo, no último dia 13 de janeiro.
Fonte: R7
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