Enquanto as vendas caíram, 0 mercado de locação estadual escapou por pouco de ficar também no vermelho. Mesmo com o saldo negativo de 9,44% em junho, o acumulado em seis meses terminou positivo em 1,31%.
É o que aponta pesquisa divulgada, na última semana, pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis).
No levantamento por regiões do Estado, houve queda do número de locações na Capital (- 3,95%), no Interior (- 16,48%) e na região formada pelas cidades de Osasco, Guarulhos e ABC Paulista (- 8,15%) e alta no Litoral (+ 3,94%).
Os imóveis mais alugados no conjunto das quatro regiões que formam a pesquisa estadual foram os de valor mensal até R$800, que somaram 51,1% do total de novos contratos. Por região, os mais alugados foram os de até R$800 mensais no Interior e em Osasco, e de até R$1.000 na Capital e no Litoral.
O levantamento revela ainda que os novos inquilinos preferiram as casas (53,45% do total) aos apartamentos (46,55%) em junho. Além disso, a inadimplência recuou 1,37%, de 3,64% do total de contratos em vigor em maio para 3,59% em junho.
A maioria dos novos contratos teve o fiador como garantia de pagamento em caso de inadimplência dos inquilinos: ele esteve presente em 83,45% dos contratos formalizados nas imobiliárias do Interior; em 54,37% no Litoral; em 43,08% na cidade de São Paulo; e em 40,8% na região de Osasco.
Quanto à localização, as novas locações concentraram-se em bairros de regiões centrais, no Interior (82,65% do total), no Litoral (73,79%) e na região de Osasco (84,67%).
Preços
De junho do ano passado até junho deste ano, o valor médio de aluguel que mais subiu no Estado de São Paulofoi o de imóveis situados em bairros de áreas nobres das 37 cidades pesquisadas. A alta acumulada é de 67,38%, com o aluguel passando de R$1.540,49 para R$2.428,91.
Fonte: Webdiário