A paralisação nacional dos médicos, ocorrida ontem, em protesto contra os baixos honorários pagos pelos planos de saúde e as interferências abusivas na relação com os pacientes, contou com a adesão de 70% dos profissionais de guia de Osasco e região, segundo informou o cirurgião gástrico Mario Hinoroyuki Egami, diretor da APM-Osasco (Associação Paulista de Medicina, regional Osasco).
O protesto é um desdobramento da paralisação nacional realizada dia 7 de abril de 2011, quando foi feito um alerta às operadoras sobre o desequilíbrio na relação entre as empresas e médicos e se propôs um avanço no processo de negociação entre as partes para reverter a situação.
Os médicos de Osasco e região suspenderam consultas e atendimentos em consultórios, ambulatórios e hospitais, aos planos de saúde Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, Geap, e Volkswagen.
De acordo com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), os convênios citados não aceitaram negociar com os médicos ou não chegaram ao patamar mínimo de R$ 50 por uma consulta, exigido pela categoria.
Egami ressaltou que a paralisação não afetou o atendimento em casos de emergência. “Os pacientes que estão em situação de emergência foram atendidos normalmente, mesmo aqueles dos planos de saúde selecionados para a paralisação”. Já os pacientes que tiveram consultas de rotina canceladas, ontem, deverão fazer a remarcação diretamente com os consultórios, ambulatórios e hospitais.
Planos na mira dos médicos
Ameplan
Golden Cross
Green Line
Intermédica
Notre Dame
Prosaúde
Blue Life
Dix Amico
Medial
Geap
Volkswagen
Fonte: Diário da Região